A receita do Brasil com as exportações de petróleo em junho, por sua vez, dobrou ante o mesmo mês do ano anterior e avançou 82% ante maio, para US$ 1,975 bilhão.
Fuente: O Globo
  
As exportações de petróleo do Brasil em junho saltaram 67% ante o mesmo mês de 2016, para 6,195 milhões de toneladas, muito próximo do recorde histórico registrado em fevereiro deste ano, com o impulso do forte crescimento da produção da commodity nas áreas do pré-sal e enquanto refinarias no país registram baixos índices de utilização.
 
Em relação a maio, as vendas no sexto mês do ano cresceram 75%, mostraram dados publicados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
 
Em fevereiro, as vendas externas de petróleo do país haviam somado recorde de 6,23 milhões de toneladas.
 
Ainda não há dados públicos sobre a produção de petróleo em junho, mas dados da agência reguladora do setor de petróleo (ANP) apontaram para uma alta de 6,7% da extração em maio, ante um ano antes, para 2,653 milhões de barris por dia (bpd), diante da entrada em operação de uma nova plataforma.
 
Em coletiva de imprensa na sexta-feira (30), executivos da Petrobras explicaram que o parque de refino da empresa está com um nível baixo de utilização, devido a um grande volume de importações de combustíveis por empresas concorrentes, que vêm ganhando mercado da estatal.
 
A receita do Brasil com as exportações de petróleo em junho, por sua vez, dobrou ante o mesmo mês do ano anterior e avançou 82% ante maio, para US$ 1,975 bilhão.
 
Além da Petrobras, estão entre os principais produtores no pré-sal a anglo-holandesa Shell --que após a aquisição da BG passou a responder por cerca de 10% da extração nacional de petróleo--, a Petrogal, da Galp, e a sino-espanhola Repsol Sinopec.