A Petrobras completou, neste mês de maio, dez anos de produção no pré-sal da Bacia de Santos, com indicadores de eficiência e produtividade acima da média da indústria offshore. 
Fuente: TN Petróleo
  
São 16 plataformas e mais de 150 poços em operação apenas naquele polo, que respondem por 90% de toda a produção no pré-sal brasileiro. O custo de extração abaixo de US$ 7 por barril e a alta produtividade dos campos elevam o pré-sal à condição de uma das fronteiras mais competitivas do setor.
 
A produção acumulada operada pela companhia atingiu 2,5 bilhões de barris de óleo equivalente nessa camada em apenas uma década, um volume que corresponde a toda reserva provada da Argentina, por exemplo. Hoje, o pré-sal das bacias de Santos e Campos já responde por aproximadamente 60% da produção nacional. Em abril, a produção operada pela Petrobras na camada pré-sal bateu novo recorde: média mensal de 1,94 milhões de barris de óleo equivalente por dia, alcançando o pico diário de produção de 2,07 milhões de barris.
 
“As características únicas do pré-sal da Bacia de Santos, como a localização em águas ultraprofundas, a camada de sal que chega a 2 km de espessura e a distância de 300 km da costa constituíram um desafio sem precedentes para a Petrobras e para a indústria. Mas isso não foi empecilho: dez anos depois do primeiro óleo de Tupi, não só desenvolvemos soluções inéditas para superar os desafios no pré-sal, com o emprego da mais alta competência técnica, como também comprovamos sua viabilidade econômica e batemos uma sucessão de recordes. Temos motivos de sobra para celebrar essa data”, afirmou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Carlos Alberto Pereira de Oliveira.
 
<>Visão de futuro
 
Nos últimos 11 meses, seis plataformas iniciaram a operação no pré-sal da Bacia de Santos, cada uma com capacidade para produzir até 150 mil barris de petróleo por dia. E as expectativas para os próximos anos se mostram ainda mais promissoras, uma vez que os projetos destinados àquela camada são a principal frente de investimentos da companhia: das 11 plataformas previstas para os próximos cinco anos, sete serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos e uma no pré-sal da Bacia de Campos, com previsão de aporte pela Petrobras de US$ 27 bilhões nos próximos cinco anos.
 
Além disso, no Campo de Mero, o FPSO Pioneiro de Libra, voltado para a obtenção de informações sobre o reservatório antes da implantação do sistema definitivo, já superou a marca de 60 mil barris de óleo equivalente por dia com apenas um poço interligado, indicando alto potencial futuro.
 
Parte do sucesso nessa região se deve às trocas de experiência com grandes empresas do setor que atuam em parceria com a Petrobras.
 
Benefícios para a sociedade
 
Ao longo dos primeiros dez anos de produção, o pré-sal gerou R$ 68 bilhões em participações governamentais – incluindo participações especiais e royalties. E a previsão do Plano de Negócios e Gestão da companhia para o período de 2019 a 2023 é gerar mais R$ 170 bilhões em participações governamentais.